O sucesso de uma safra começa no preparo do solo. Por isso, a análise de solo deve ser realizada com antecedência, permitindo tempo para as correções necessárias conforme os resultados e recomendações técnicas.
A aplicação de calcário é fundamental para corrigir a acidez, buscando manter a saturação por bases entre 60% e 70%. Já o uso de gesso agrícola contribui para a melhoria do perfil do solo e o aprofundamento das raízes, pois auxilia no transporte de nutrientes para camadas mais profundas. Também é importante ajustar os teores de fósforo e potássio, nutrientes indispensáveis para o arranque inicial da cultura.
Outro fator decisivo é a escolha da cultivar. Deve-se priorizar materiais com tolerância a nematoides, sempre observando o ciclo da variedade indicado pelo fornecedor da semente e a data de plantio recomendada pelo zoneamento agrícola, respeitando o fim do vazio sanitário — que, em nossa região, encerrou em 31 de agosto. O tratamento de sementes com fungicidas, inseticidas e inoculantes é indispensável, garantindo tanto a proteção contra pragas iniciais quanto a fixação biológica de nitrogênio.
A semeadura deve ser realizada a uma profundidade de 3 a 5 cm, respeitando a umidade adequada para assegurar a emergência uniforme das plantas. Ressalta-se que o plantio no “pó” não deve ser realizado, pois, nessa condição, não há cobertura pelo Proagro ou seguro agrícola. A densidade de sementes por metro linear, considerando o espaçamento entre linhas, deve seguir a recomendação do fornecedor e da assistência técnica, que leva em conta as condições da região, época, clima e umidade no plantio. A velocidade ideal da semeadora é de 5 a 6 km/h, fundamental para garantir a deposição correta das sementes e a uniformidade do estande.
O controle de plantas daninhas deve ser iniciado no pré-plantio, com o uso de herbicidas pré-emergentes para evitar a matocompetição nos primeiros estádios da cultura. Após a emergência, o monitoramento semanal da lavoura é essencial para identificar pragas que causem danos econômicos, além de adotar os primeiros manejos preventivos contra Doenças de Final de Ciclo (DFC) e ferrugem asiática, que podem comprometer significativamente a produtividade.
A adoção do sistema de semeadura direta, da rotação de culturas e do Manejo Integrado de Pragas (MIP) contribui para maior sustentabilidade e estabilidade da produção.
Além dessas recomendações técnicas, a Coagru reforça seu compromisso em apoiar os associados. A equipe técnica está à disposição para oferecer orientações personalizadas, esclarecer dúvidas e acompanhar cada etapa da safra, do pré-plantio até a colheita, garantindo eficiência, produtividade e sustentabilidade às lavouras.
Além dessas recomendações técnicas, a equipe técnica da Coagru está à disposição dos associados para oferecer orientações personalizadas, esclarecer dúvidas e acompanhar cada etapa da safra, do pré-plantio até a colheita, garantindo eficiência, produtividade e sustentabilidade às lavouras.
2022 © Coagru. Políticas de privacidade | Informativo LGPD.
Produzido por BRSIS